A empregada: As aparências podem enganar, em meio a um mistério de ricos narcisistas!

A empregada: As aparências podem enganar, em meio a um mistério de ricos narcisistas!

Por alanvictor

Ato 1 – O que é A empregada?

Finalmente a adaptação do fenômeno Booktok “A empregada” chega aos cinemas em 2026 com um elenco de peso e muitos mistérios e plot twists Nesta relação conturbada e complexa entre patroa e empregada, pode passar um pouco dos limites cabíveis. Acompanhamos “uma jovem começa a trabalhar na casa de um casal muito rico, mas tanto ela quanto os patrões escondem segredos sombrios. O filme de suspense é baseado no romance best-seller da autora Freida McFadden. E é estrelado por Sydney Sweeney (Millie Calloway), Amanda Seyfried (Nina Winchester), Brandon Sklenar (Andrew Winchester) e Michele Morrone (Enzo).

A empregada (2025)

Ato 2 – Comentários gerais

Como um livro que você julga pela capa e não dava nada por ele, a adaptação do livro “A emprega” é uma grata e divertida surpresa para o final de 2025. Com um começo leve, caloroso e bobinho, a história começa a escalar em um suspense que lhe prende do começo ao fim e vai surpreender com muitos plot twists e atuações impecáveis por parte da grande maioria do elenco. Onde as relações vão tomando proporções inimagináveis e as aparências podem enganar.

Na história, acompanhamos Millie Calloway (Sydney Sweeney), uma jovem em busca de emprego e aparentemente sem perspectiva de vida que se candidata a ser empregada na casa da família Winchester. E, por sorte ou coincidência, a dona, Nina Winchester (Amanda Seyfried), escolhe Millie para ser sua nova empregada e cuidar de todos os afazeres. Contudo, ao passar dos dias e convivendo com a família, ela vai descobrir que as coisas não são tão belas e perfeitas como ela imaginou e certas relações vão passar do ponto, principalmente com o marido de sua patroa, Andrew Winchester (Brandon Sklenar), e isso vai gerar consequências brutais.

O que mais diverte e entretém em “A empregada” é a construção de um ambiente extremamente belo e que passa tranquilidade, contrapondo-se completamente ao caos que está dentro das pessoas. E que, mesmo sendo um tema um pouco batido, em que as aparências podem enganar, a trama é muito bem amarradinha e com personagens extremamente complexos e carismáticos, e esse é o ponto alto do filme. Seus personagens e interações, principalmente entre Millie Calloway (Sydney Sweeney) e Amanda Seyfried (Nina Winchester), roubam os holofotes para elas em cada cena juntas. Além de que os pequenos detalhes que a direção coloca nas cenas, dando pistas do que realmente está acontecendo ou que está por vir, chegam a ser fofos e instigantes. Caso você consiga captar a mensagem ao assistir e perceber que tudo estava bem na sua cara, você só não quis ver, porque tem muita beleza e luxo tapando seus olhos.

Além do fato de que, mesmo sendo um suspense, ele não é tão denso, pesado e levado tão a sério como deveria, o que, dada a trama um pouco exagerada, funciona perfeitamente para que você consiga aproveitar o filme de forma satisfatória e divertida. Pois não tem nada melhor do que colocar um pouco de humor ácido e faforada para deixar do jeito que o povo gosta, principalmente quando se trata de pessoas ricas.

A empregada (2025)

Ato 3 – Direção!

A direção dessa farofada cheia de mistérios envolvendo pessoas ricas ficou nas mãos do veterano diretor, produtor executivo e ator Paul Fieg. Que possui uma longa história de produções em Hollywood e um estilo único de conduzir os projetos que assume. Onde reviravoltas nunca são de menos e sempre têm um toque de humor para balancear o peso do plot. Alguns de seus projetos foram “Um pequeno favor” (2018), “A espiã que sabia de menos” (2015), “Uma segunda chance para amar” (2019), “Pesos pesados” (1995) e muitos outros. E sua direção em “A empregada” não foge muito do que ele está acostumado a fazer, facilitando ainda mais o trabalho. Mas o principal é como ele consegue passar um ar de desconforto e pequenas pistas do que irá acontecer por uma simples escolha de cena, enquadramento e ângulo, que a princípio não quer dizer nada, mas depois diz muita coisa.

A empregada (2025)

Ato 4 – Atuações

Já nas atuações, esse é realmente alge do filme a emprega. O elenco principal, em sua maioria, dá um show de atuação, mesmo que seja de forma exagerada, como a direção e a história pediam um pouco, para poder fazer sentido. Porém, tenho que dizer, que os destaque e aclamações vão todos para a Amanda Seyfried (Nina Winchester) e Sydney Sweeney (Millie Calloway), sem a entrega e atuação impecável das duas, noventa porcento desse filme não funcionaria, pois tudo depende delas, das suas interações, promocações, atitutes, que vai criando um circulo de caos e suspense que lhe pender. Amanda Seyfried, traz uma instabilidade mental incrível, todas as suas nuancias de humor, expressões, fazem você teme-la. Sydney Sweeney traz um ar de menina boazinha dissimulada, que só ela consegue fazer, além de trazer uma carga emocional a cenas de dor muito bem feitas; ela já virou craque nisso. Brandon Sklenar (Andrew Winchester), traz um homem dos sonhos, que toda mulher sonharia em ter em sua vida. Um verdadeiro príncipe encantado, mas que também tem seus segredos Por fim, Michele Morrone (Enzo), que não tem muito tempo de tela, e quando aparece é pra fazer pose e falar uma frase. Somente ser bonito.

A empregada (2025)

Ato final – Conclusão

Sendo assim, “A empregada” é entretenimento puro do começo ao fim. Trazendo uma história que te prende, personagens interessantes e plot twists bem explosivos. Não posso dizer que é uma boa adaptação, pois não li o material original; isso fica a cargo dos fãs, mas posso dizer que, como filme, ele cumpre seu papel muito bem e tem grandes chances de se tornar um sucesso e cair nas graças do público. Então, se você gosta de um bom suspense, mistério, uma farofada de gente rica e um toque de humor ácido, vá assistir “A empregada” e se divirta.

Em exibição a partir do dia 1 de janeiro de 2026.

A empregada (2025)

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