CRÍTICA : BELO DESASTRE – O FILME

CRÍTICA : BELO DESASTRE – O FILME

Por Nathalia Medina

O filme “Belo Desastre” é baseado no livro da autora Jamie McGuire, segue a história da tímida e cheia de segredos. Abby Abernathy, interpretada por Virginia Gardner (Marvel´s Runnaways) e o mulherengo lutador de lutas clandestinas Travis “Cachorro louco” Maddox, interpretado pelo sempre incrível Dylan Sprouse (Zack Cody: Gêmeos abordo) vivem uma trama em que oscilam entre o problemático e o divertido, envolvendo uma aposta de adolescentes e relacionamentos abusivos.

Dirigido por Roger Kumble (Segundas Intenções e After), Belo Desastre, de início, nos traz a mesma fórmula batida e os clichês do gênero, onde o jogo de desinteresse está presente no primeiro momento entre duas pessoas completamente opostas; que com tempo, vão se apegando mutuamente.

No longa, Abby Abernathy (Virginia Gardner) acredita que já está bem distante de seu tumultuado passado, mas quando ela chega à faculdade com sua melhor amiga America (Libe Barer), seu caminho para um novo começo é colocado em risco por uma aventura de uma noite com um cara chamado Travis “Mad Dog” Maddox (Dylan Sprouse)

Travis é o típico garoto bad boy é exatamente a pessoa que Abby deveria evitar e o último que deveria ver na vida, mas a vida tumultuada do bad boy faz com que Abby não consiga desviar o olhar dela no garoto. Ele luta MMA para pagar a faculdade e enquanto está no campus, ele se passa de pegador. Intrigado com a resistência da garota, Travis faz uma aposta com ela: Se ele perder sua próxima luta, ele ficará um mês sem ter relações sexuais com ninguém. Porém, se ganhar, Abby terá que morar com ele e o colega de quarto (Austin North) também por um mês. Mas, Travis não tem ideia do passado de Abby e, talvez, se ele descobrir, verá que os dois não são tão diferentes assim.  

Preciso destacar a atuação! Acostumado a viver mocinhos nas produções, o galã Dylan Sprouse desenvolve muito bem as cenas de luta, ação, drama, e principalmente, sensualidade. Já Virgínia, consegue enfatizar bem a dualidade de sua personagem, Abby, que é uma menina angelical e “certinha”, mas quando precisa, se transforma em uma das maiores jogadoras de pôquer de Las Vegas. Além dos protagonistas, o restante do elenco está de parabéns! Eu pagaria só para vê-los atuar. 

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Sim! Diferente do livro, o filme trouxe os mesmos problemas mas de forma mais sutil. Com o machismo velado, falta de responsabilidade emocional e tantos outros problemas que poderíamos trazer à tona. Um dos maiores problemas do livro é seu estilo de escrita. O diálogo costuma ser digno de nota e irreal, e a narrativa é repleta de clichês e tropos usados em demasia. O ritmo do livro também é desigual, com longos períodos de nada acontecendo seguidos por explosões repentinas de ação – problemas esses que foram solucionados no filme com a retirada dessas cenas necessárias, o tornando superior ao livro. 

Se comparado aos atuais filmes de romance do mercado, Belo Desastre é um como todos os clichês de romance possíveis, mas que merece ser assistido pelo bom roteiro, boa atuação e principalmente, pela capacidade de entreter e envolver o espectador na trama.

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