CRÍTICA – Imaginário: Brinquedo diabólico 

 CRÍTICA – Imaginário: Brinquedo diabólico 

Por Nathalia Medina

A história de Imaginário – Brinquedo diabólico apresenta uma família formada por pai, madrasta e duas filhas que se mudam para uma nova casa, que, apesar de ser nova para três deles, é cheia de memórias para a madrasta, Jessica (interpretada por DeWanda Wise), que passou parte de sua infância lá. No entanto, os primeiros momentos na casa não são tão tranquilos quanto o esperado. As duas filhas estão lidando com a mudança, especialmente após a doença da mãe, que as deixou sob a guarda paterna.

Isso causa algum desconforto entre as garotas e Jessica, que se esforça para agradá-las. Durante uma brincadeira de esconde-esconde, a irmã mais nova, Alice (interpretada por Pyper Braun), encontra um ursinho de pelúcia. Desde o primeiro contato, Alice se afeiçoa ao ursinho, a quem ela dá o nome de Chauncey, e começa a levá-lo para todos os lugares. As interações entre Alice e Chauncey se tornam cada vez mais intensas, mesmo que, aparentemente, o urso seja apenas um objeto inanimado. As brincadeiras sugeridas por Chauncey levam a criança a uma série de tarefas que ele promete levá-la para o “NeverEver” quando completadas.

A Imaginação Infantil em destaque

A abordagem central da narrativa destaca a conexão entre Alice e Chauncey, explorando a linha tênue entre a imaginação infantil e a realidade. Durante grande parte do filme, é difícil para o espectador discernir entre as brincadeiras inocentes de uma criança e possíveis interações sobrenaturais.

Conexões entre o presente e o passado

Uma das características marcantes do filme é a maneira como entrelaça o presente e o passado, principalmente por meio das experiências de Alice e Jessica com o urso de pelúcia. A figura de Gloria, uma antiga vizinha da casa, desempenha um papel crucial ao trazer à tona memórias da infância de Jessica, o que adiciona uma camada de nostalgia à trama.

Desafios do roteiro e efeitos visuais

Apesar de sua narrativa envolvente, o filme enfrenta alguns desafios, especialmente no desenvolvimento do roteiro e na integração dos efeitos visuais. Algumas cenas, incluindo a participação de Gloria, parecem desconectadas do tom geral do filme, enquanto momentos cruciais da história perdem força devido a efeitos visuais que não atendem às expectativas.

Vale a pena assistir?

Apesar de seus tropeços, “Imaginário: Brinquedo Diabólico” é um filme que permanece na mente do espectador após o término. Se você é fã de narrativas que exploram a imaginação e o sobrenatural, este filme oferece uma experiência cativante e, às vezes, arrepiante.

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