Já lembrando a velha relação de idas e vindas para o Brasil, a nintendo anuncia novamente a sua saída do país.
Com muitos problemas de distribuição e atrasos nas vendas dos jogos, consoles e acessórios, além de preços altos a Gaming do Brasil, representante oficial da nintendo no país, encerrará a distribuição dos produtos da nintendo, e as vendas continuarão apenas enquanto o estoque existente durar.
O diretor e gerente geral da Nintendo para a América Latina, Bill van Zyll, disse que manter os jogos no país estava ficando “insustentável” por causa de “Desafios no ambiente local de negócios”, desafios esses citados como os impostos existentes.
“Estes desafios incluem as altas tarifas sobre importação que se aplicam ao nosso setor e a nossa decisão de não ter uma operação de fabricação local”, comenta Bill van Zyll.
A taxação é a mesma para todas as empresas, mas Microsoft e Sony conseguem continuar no Brasil graças aos investimentos de ambas em produção local de seus consoles (Xbox One, Xbox 360 e PS3 são fabricados no Brasil há algum tempo) mas a nintendo não consegue. que me parece muito uma falta de esforço e vontade da mesma
mesmo assim, a nintendo diz que irá monitorar o mercado brasileiro para ver uma melhor maneira de trazer os jogos para o Brasil no futuro.
E pensar que em 2013 a nintendo lançou no Brasil o Wii U, seu console de nova geração, o aparelho chegou em sua versão “top de linha” por aproximadamente R$ 1,9 mil que na época, era bem mais baixo que os concorrentes e o preço foi considerado uma vantagem cof cof para a empresa, “O Wii U chega ao Brasil com o menor preço para um console de nova geração e com uma grande biblioteca de jogos, que já está disponível no varejo”, disse Bernárdo Guzman-Blanco, subgerente de relações públicas da Nintendo na América Latina, em 2013 para o portal G1. “Já temos 60 jogos para a plataforma e consideramos isso uma vantagem. E também temos o preço mais acessível para um console de nova geração. O preço e os jogos são uma boa combinação”. E em pouco mais de um ano, ela deixa o país, após 4 anos difíceis.
Essa não foi a primeira vez que a nintendo vem produzir jogos no Brasil e depois deixa o país, ela teve seu melhor momento no país no início dos anos 1990 com a Playtronic, na época do console Super Nintendo, uma subsidiária da Gradiente em parceira com a Estrela, que fabricava e distribuía os consoles e jogos da empresa em solo nacional.
Mas com o passar do tempo, a situação da empresa por aqui foi ficando complicada até que, nos anos 2000, a Gradiente terminou a parceria com a nintendo e os jogadores brasileiros passaram por dificuldades para conseguir jogos e acessórios na era do console GameCube.