Design Direção de arte – Uso das cores Parte 1

Direção de arte – Uso das cores Parte 1

Por Design Culture

O mundo foi totalmente reformulado quando a televisão deixou de ser preto-e-branco e passou a ser colorida, um novo mundo iria ser explorado, o mundo das cores.

Já tentou imaginar o mundo inteiro sem cor? Como você escolheria a cor da sua roupa? E como você veria o Super-Homem sem sua roupa padrão Estados Unidos marcando-o? E fora que a vida seria insípida, mais fria, algo como cenas de cinema antigo.

O mundo colorido sempre foi e sempre será infinitamente melhor do que o mundo preto-e-branco. Ademais, estamos falando de comunicação, algo comercial, em que o princípio básico é atrair a atenção.  Portanto, abusar das cores, faz bem.

Todo cuidado é pouco no requisito cores, você pode calibrar o monitor corretamente, mas mesmo assim você pode ter uma diferença na cor esperada, pois isso varia muito  da máquina e do papel que será usado para a impressão.

As cores, quando voltadas para o dia-a-dia do artista/diretor de arte, são divididas em dois processos, o aditivo e o subtrativo. Um é luz o outro, pigmento. E isso faz alguma diferença para o diretor de arte? Faz. Afinal, ele trabalha sempre em contato com os dois processos.

Vamos entender melhor.

Processo aditivo.

No processo aditivo, as cores são o resultado da mistura dos comprimentos das ondas de luz que irradiam o vermelho, o verde e o azul. Por isso mesmo, na física, as cores primárias são diferentes das cores primárias geradas por pigmentos (processo subtrativo). Neste processo as cores primárias são conhecidas como RGB (red, Green, blue) ou seja: Vermelho, verde e azul.

O processo RGB é usado nos monitores dos computados e nas TVs.

A característica mais marcante nesse processo é que essas três cores, em sua carga máxima de luz, quando misturadas, resultam no branco.

Processo subtrativo

Neste processo, a cor de um objeto resulta da cor da luz que ele absorve e da luz que ele reflete. Por exemplo: quando uma luz branca incide sobre um objeto amarelo, o objeto aparece amarelo porque ele substitui (absorve) todas as cores, exceto o amarelo, que ele reflete.

Na verdade, o processo subtrativo é o inverso do aditivo, simples assim. Basta olhar e comparar os círculos de cores.

Ao misturar pigmentos das cores primárias subtrativas – magenta, cian e amarelo – em suas cargas máximas, o resultado é preto.

Diferenca-entre-CMYK-e-RGB

 

Foi a partir do processo subtrativo que foi criado o sistema de cores CMYK (cian, magenta, yellow, Black) usado nos processos gráficos. Em tempo: há quem diga que o “K” foi tirado da palavra Black, e não foi usado o “B” do Black porque já existe o “B” do blue no sistema RGB. Outros ainda afirmam que o “K” vem de key – Chave. Isto é, o preto é considerado cor-chave na industria gráfica. Seja o que for, para o diretor de arte isso não fará diferença nenhuma.

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