Mulheres que mudaram o design no Brasil e no mundo

Mulheres que mudaram o design no Brasil e no mundo

Por Ana Martins

Você já parou para pensar em quantas mulheres designer você conhece? E em quantas você se inspira e usa como referência? Você se lembra de ter estudado mulheres designers na sua faculdade? Angela Davis, uma filósofa norte-americana nos diz em um de seus livros que “precisamos nos esforçar para erguer-nos enquanto subimos”.

Erguer-nos enquanto subimos não é uma tarefa fácil e nem é algo que fazemos sozinhas. Muitas outras mulheres (muitas vezes invisíveis) abriram espaço para nós e como designer sinto a necessidade de continuar abrindo espaço para que mais mulheres possam criar, pesquisar, sistematizar, desenhar… enfim, ser designers.

Por isso, aqui vai uma lista de mulheres no design que deixaram seu legado tanto na cena brasileira quanto na cena internacional. Vamos conferir?!

  1. Juliana Moore

Juliana é designer especializada em tipografia e lettering, com foco em marcas, identidade visual e ilustração editorial. Ela é Design Gráfico pelo SENAC-SP e em 2013 foi se especializar em Design de Tipografias na Universidad de Buenos Aires (UBA) e teve a oportunidade de estudar com grandes nomes mundiais da área como John Stevens, Julian Waters, Luca Barcelona, Martina Flor. Lançou também o livro “Desenhando Letras”, um manual prático para quem tem interesse em iniciar no lettering e esse livro é o primeiro totalmente nacional sobre a área. Para Juliana, “as letras falam, e cada estilo de letra carrega uma emoção própria”.

  1. Cristiana Grether

Cristina é graduada pela PUC-RJ e segundo ela,  “o design pode mudar o mundo e facilitar a vida de qualquer um”. Ela liderou a maior transformação no visual do refrigerante mais famoso do mundo e, também, foi responsável por implementar o design thinking na companhia.

  1. Karen Santos

Karen é graduada em design gráfico pela UNIP e é fundadora do movimento UX para Minas Pretas. A edtech é feita por e para mulheres negras que através do impacto social  tem como objetivo ampliar a empregabilidade no mercado digital. Para ela, “A partir do momento que profissionalizamos o que já fizemos e transformamos isso em produtos e serviços, conseguimos mirar mais possibilidades no horizonte e crescer para alcançar ainda mais pessoas – e continuar a transformar realidades”.

  1. Cheryl D. Miller

Cheryl é uma designer gráfica americana e ativista e é conhecida por suas contribuições para a igualdade racial e de gênero no campo do design gráfico e por estabelecer uma das primeiras empresas de design pertencentes a mulheres negras na cidade de Nova York em 1984. Miller é mestra em Design de Comunicação pela Pratt Institute School of Art and Design e em 1987, ela escreveu um artigo para a revista Print, cujo artigo se intitula  “Black Designers: Missing in Action” (“Designers negros perdidos em ação”). Sua contribuição para o design vai além dos muros acadêmicos. Ela foi contratada pela NASA para criar o pôster para Mae Jemison, a primeira mulher astronauta de origem africana a ir ao espaço.

  1. Paula Scher

Paula se tornou uma das líderes mundiais em design gráfico e uma das designers mais influentes do mundo. Ela foi a primeira mulher a fazer parte de um dos maiores estúdios de design do mundo, o  Pentagram. Iniciou sua carreira como diretora de arte nos anos 70 e hoje em dia seu trabalho icônico faz parte da cultura americana contemporânea. Para Paula, “O trabalho do designer é tornar as coisas compreensíveis, usáveis, acessíveis, agradáveis… importantes para um público, que envolva o público”.

  1. Bea Feitler

Uma designer brasileira que revolucionou a direção de arte e a fotografia. Ela trabalhou em grandes revistas como Harper’s Bazaar, Ms. e Rolling Stone. Com 25 anos, tornou-se co-diretora de arte da revista Harper’s Bazaar e 10 anos mais tarde foi a primeira diretora de arte da revista Ms Magazine. Para Bea, “uma revista deve fluir. Ela deve ter ritmo. Você não pode olhar para uma página sozinha, você tem que visualizar o que vem antes e depois. Design editorial bom é tudo sobre como criar um fluxo harmônico”. Entre os anos de 1974 a 1980, deu aula no curso de design editorial da School of Visual Arts com turmas sempre cheias, ela via nos seus alunos uma grande fonte de inspiração.

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