Vamos entender um conceito fundamental no mundo do design de interface de usuário (UI): a carga cognitiva. Você já parou para pensar em como a quantidade de informação presente em uma interface pode afetar a experiência do usuário? Se não, este post é para você!
A carga cognitiva refere-se à quantidade de esforço mental exigido de um usuário ao interagir com um sistema ou aplicativo. Em termos mais simples, é a capacidade de processamento mental necessária para entender e utilizar uma interface de forma eficaz. Como designers, é crucial entendermos a importância desse conceito e como podemos aplicá-lo em nossos projetos de UI.
Quando uma interface apresenta uma carga cognitiva alta, os usuários podem sentir-se sobrecarregados e confusos, o que pode resultar em uma experiência frustrante e em uma taxa de abandono mais alta. Mas, uma carga cognitiva baixa facilita a compreensão e a navegação, proporcionando uma experiência mais fluida e agradável para o usuário.
Existem alguns príncipios que podem ajudar na hora projetar uma interface. São eles:
Menos é mais: Temos que lembrar que, segundo Norman, os usuários passam mais tempo usando outros sites mais do que o seu. Logo, se criarmos algo totalmente diferente, a carga cognitiva aumentará.
Priorize a clareza: Utilize hierarquia visual para destacar elementos importantes e guiar o usuário através da interface.
Consistência: Além de ser uma Heurística de Nielsen, esse princípio é importante para a a carga cognitiva. Pois é importante que mantermos padrões de design consistentes em todo o seu projeto para reduzir a necessidade de aprendizado por parte do usuário.
Feedback instantâneo: Forneça feedback imediato ao usuário sempre que uma ação for realizada, deixando-os cientes do que está acontecendo na interface.
Teste e itere: Os testes de usabilidades são super importantes para ajudar a identificar áreas problemáticas.
Fonte: https://www.nngroup.com/articles/minimize-cognitive-load/