Pela primeira vez na história do nosso país, os políticos que se candidatarem às eleições poderão fazer uso de campanhas pagas nas redes sociais. Isso é um grande marco na comunicação e na política também. Para manter a organização sem deixar de atender as imposições da lei eleitoral, na última terça-feira (24), o Facebook se pronunciou sobre alguns protocolos que deverão ser levados em consideração.
Aqueles que estiverem interessados em usar as redes sociais para impulsionar suas campanhas deverão solicitar um cadastro para veicular conteúdos atrelados à política. Este processo de autenticação iniciará em 31 de julho e exige o envio de cópias de vários documentos como RG ou Carteira Nacional de Habilitação do candidato, além de passaporte, CPF e etc. Além disso, será necessário comprovar um endereço fixo no Brasil e preencher um formulário com informações adicionais.
A diretora global de engajamento com políticos e governos do Facebook, Katie Harbath, trouxe minúcias sobre as ferramentas que estarão à disposição dos candidatos e eleitores. Ela também reforçou o empenho da rede social para colaborar com a transparência e integridade nas eleições.
Kati Harbath realiza análise e conta sobre as oportunidades que as redes sociais oferecem à política.
Além disso, também será criada uma biblioteca de anúncios políticos onde ficarão guardadas, por sete anos, todas as campanhas (ativas ou não) feitas pelos candidatos. Qualquer um poderá consultar informações sobre dados demográficos do público impactado, valores gastos na campanha, etc. Vale salientar que o Facebook e o Instagram são integrados, então será muito provável ver tais campanhas em ambas plataformas.