
Ilustradores caricaturistas de todo o mundo ficaram aterrorizados pelo ataque extremista ao Charlie Hebdo, um jornal francês que utiliza de expressões gráficas para transmitir mensagens e críticas. As charges e caricaturas publicadas são regadas de sátiras à política, ações e religiões. As ilustrações do jornal sempre foram alvo de processos e admiração em todo o mundo, o jornal que nasceu em nas em 1960 com a revista mensal “Hara-kiri”, mais tarde em 1969 foi renomeado para “L’ Hebdo Hara-Kiri” já teve algumas ilustrações censuradas.
As charges sempre foram críticas e o humor negro presente
- “A verdadeira história do menino Jesus’”
- “Vaticano: outra eleição fraudada”
- “Você é Deus e não tem shampoo? Alô”
- “sobe entre os labradores”
- As manifestantes “assumem a liderança” “tomar as coisas pelas mãos”
- “Enfim, livre!”
Algumas ilustrações sempre tratavam sobre o Islamismo, confira alguns projetos do Jornal que causaram revolta a extremistas
- “Intocáveis 1 – Não se deve zombar”
- “Cem chibatadas se você não estiver morto de rir”
- “O Alcorão é uma merda – Isto não para as balas”
- “O amor é mais forte do que o ódio”
- “Bin Laden ameaça a França – mais um policial disfarçado”
- “Se Maomé voltasse”, diz capa do jornal Charlie Hebdo. “Eu sou o profeta, idiota”, fala Maomé. “Cale-se, infiel”, grita o radical
Abaixo a última capa publicada pelo jornal antes do atentado, na charge intitulada ‘as previsões do mago Houellebecq’ o artista fala: “Em 2015, eu perco meus dentes. Em 2022, eu faço o Ramadã”.
Ilustradores de todo o mundo em homenagem às vítimas e à liberdade de expressão divulgaram projetos
- Carlos Latuff
- Jean Julien
- Bernardo Erlich
- Francisco J. Olea
- Loïc Sécheresse
- Rafael Mantesso
Nós do Blog Design Culture lamentamos o ocorrido e nos solidarizamos às famílias das vítimas. Acreditamos na liberdade artística, expressão e de imprensa. “Je suis Charlie” (“Eu sou Charlie”).