O metaverso foi criado com o intuito de integrar cada vez mais o mundo digital ao real, com isso, um ambiente virtual foi desenvolvido a partir de diversas tecnologias, como a realidade aumentada e realidade virtual. Dessa forma, a novidade tem feito sucesso, sendo que uma boa parcela dos usuários a utiliza para diversão, contudo, recentemente um tribunal colombiano usou a tecnologia para realizar um julgamento. A audiência em questão foi conduzida pelo Tribunal Administrativo de Magdalena, da Colômbia, e como já era de se esperar em um tribunal recriado no metaverso, os participantes foram representados por avatares – tanto a juíza do caso, Maria Quiñones Triana, que trajava a tradicional toga preta, como as partes envolvidas na disputa judicial de trânsito.
A audiência teve uma duração de duas horas, e com isso a Colômbia entrou para o hall dos poucos países que iniciaram testes de audiências reais no metaverso. “Pareceu mais real do que uma chamada de vídeo”, disse a juíza Quiñones em entrevista ao Reuters. Ela ainda relatou que a experiência no metaverso foi impressionante, e que nas audiências por vídeo, muitas pessoas acabam desligando suas câmeras, com isso, não se sabe o que elas realmente estão fazendo. Sobre o caso que estava sendo julgado, um sindicato regional de transporte moveu uma ação contra a polícia local, e segundo Quiñonez uma parte do processo será conduzida no metaverso, sendo que o próprio veredito pode ser dado no tribunal virtual. A juíza ainda aponta que dada sua experiência recente no metaverso, ela acredita que as audiências de outros lugares podem ser realizadas utilizando essa ferramenta. Desde todos os problemas causados pela crise sanitária, a quantidade de julgamentos legais ocorrendo por videoconferências aumentou enormemente. Contudo, usar o metaverso para conduzir audiências é uma novidade que por enquanto poucos países tem aderido. Ainda assim, essa prática tem tudo para acabar deslanchando, graças a sua praticidade e o investimento constante das gigantes da tecnologia no desenvolvimento desse espaço virtual.
Jogatina no metaverso
Nos últimos anos, a jogatina no ambiente digital ganhou uma popularidade impressionante em diversos países, inclusive no Brasil. Com isso, um número cada vez maior de pessoas passou a procurar essas plataformas para se divertirem, e uma análise da leovegas cassino demonstra que a operadora não só oferece um ótimo serviço, como disponibiliza para os seus usuários um amplo catálogo de jogos e uma boa variedade de promoções. O que torna a sua plataforma bastante acessível para qualquer pessoa que queira se divertir por algumas horas gastando pouco. E, como era de se esperar, não demorou para o metaverso adotar a jogatina como uma das opções de entretenimento nesse mundo de Realidade Aumentada. O Decentraland, um dos muitos metaversos criados nos últimos tempos, criou o cassino virtual ICE Poker, que como o seu nome sugere tem o poker como carro-chefe, mesmo que os usuários possam se divertir com outros tipos de jogos de azar. Segundo os criadores do Decentraland, no primeiro mês de lançamento do ICE Poker, o “lugar” movimentou cerca de R$ 13 milhões. Sendo que no seu primeiro trimestre em operação, o Ice Poker movimentou cerca de US$ 7,5 milhões (pouco mais de R$ 40 milhões)
O criador e fundador da Decentral Games, Miles Anthony, relatou que nas primeiras semanas de lançamento, costumeiramente o cassino virtual tinha pelo menos mil jogadores conectados, e apesar desse numero não ser um absurdo, ele é bastante substancial considerando o quão vazios os metaversos ainda são. Atualmente, a expectativa é de que espaços como esse ganhem cada vez mais popularidade e se tornem mais acessíveis conforme a população adquira mais conhecimento sobre o assunto.
