Design Quando o Corpo Humano Comunica uma Marca

Quando o Corpo Humano Comunica uma Marca

Por Diogo Mattos

Aposto que todos que estão lendo esse post agora já se depararam em uma de suas primeiras aulas na faculdade com a pergunta ” O que é mídia?” Na época a resposta era hesitante, mas com o tempo já ficou na ponta da língua: Qualquer espaço destinado a receber mensagem publicitária. Portanto, todo meio utilizado para se transmitir uma mensagem pode e deve ser chamado de mídia. Cabe aqui então inúmeros exemplos: TV, Rádio, Jornal, Revista, outdoor, abrigo de ônibus, cinema, blogs, redes sociais, caixas de pizza, embalagens de todo tipo… corpo. O que? Isso mesmo, o corpo humano vem se tornando cada vez mais uma mídia. E quando pensamos em como isso é possível imediatamente associamos a tatuagem, pois uma pintura no corpo transmite uma mensagem subliminar do nosso caráter, personalidade e estilo, pois por vezes tatua-se coisas bem próprias e que traduzem um gosto pessoal. Porém, quando pensamos em comunicação e propaganda, abrangemos ai imagens que mesmo que não tenham nada escrito carregam uma característica através de uma logotipo, por exemplo.

Recentemente o site espanhol Merca2.0, publicou um artigo sobre as 10 marcas que estão na pele de seus fãs (veja as imagens na galeria abaixo), que por gosto pessoal se permitem ser um veículo de divulgação da marca. Acredito que tais ações reforçam ainda mais as marcas em questão, e levam a diante seus valores, missão e acima de tudo personalidade. O que de certo combina exatamente com o estilo dos tatuados, pois quem tatua seu corpo é considerado uma pessoa de personalidade. Ou seja, a mídia certa para uma marca se promover, mesmo que involuntariamente. É claro que existem também os casos onde pessoas são pagas por determinadas marcas para servirem de vitrine, como o caso do boxeador Billy Gibby, conhecido como “The Human Billboard”, por ter o corpo repleto de sites de pornografia como se fosse exatamente um classificado humano.

Famosos Exemplos

E vendo as imagens acima, contidas no post deles, me remeti a casos clássicos onde as logos caíram na boca do povo através de sua presença no corpo dos outros. Talvez o caso mais lembrado seja o da musa espanhola Larissa Riquelme que temporariamente tatuou “AXE” em seu colo durante os jogos da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010. Depois disso ela acabou fechando contratos como garota propaganda de outras grandes marcas como a brasileira Brahma, onde debutou ao lado de Zeca Pagodinho. Além dela, me lembro de outros casos como os irmão que tatuaram o Facebook e seus rostos (não achei fotos); o próprio Billy e muitos outros casos (veja estas imagens na nova galeria abaixo). Tudo isso compõe o atual conceito de mídia alternativa, que transcende toda a forma clássica e cada vez mais se utiliza de novos meios para propaganda.

Se você gostou deste post, não perca na próxima semana minha postagem exclusiva sobre mídia alternativas, fiquem ligados e nos ajudem a inspirar você cada dia mais.

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