A partir deste post publicaremos uma série de quatro artigos com algumas tendências para 2015. Iniciaremos com a que acredito ser uma das principais funções do design: comunicação.
Quando falamos em marketing digital, tudo gira em torno de que tipo de conteúdo você manda para as pessoas de forma personalizada. A experiência delas é a outra ponta da comunicação, é o que torna a marca relevante. Esse é o pensamento de Kyle Lacy, diretor de marketing da Salesforce, empresa desenvolvedora de aplicativos de CRM. Ele dita algumas tendências de como vai andar a comunicação digital:
– Economia colaborativa: Modelo econômico onde criação, apropriação e acesso são compartilhados entre pessoas e corporações.
– Consumidor conectado: Levar a conexão para áreas rurais e mais remotas do mundo.
– O efeito Amazon: A varejista, pouco a pouco, foi construindo um império por meio de aquisições e novas ofertas.Um dos pontos altos da Amazon na relação com os consumidores são as recomendações personalizadas.
– Inteligência social: Não se refere somente a social media, mas sim à aplicação da comunicação na organização como um todo.
– Momentos são importantes: Prestar atenção no cotidiano das pessoas, atingi-las nos instantes mais simples pode ser o gatilho que impulsionará a comunicação da marca.
– Humanizar a automação: Dados significam relevância: por isso que a estruturação desse ecossistema que vai da obtenção dos dados à análise e entrega de conteúdo a partir deles é tão importante para que uma marca sobreviva e entregue uma boa experiência para o consumidor.
Apesar do crescente investimento em marketing digital, anunciantes ainda enfrentam dificuldades com o segmento. McNellis, da Forrester, empresa especializada em pesquisas na área da comunicação digital, aposta em um ciclo de 20 anos em que empresas se reinventarão para adaptar-se às necessidades do consumidor. “Nesse processo, a contextualização é a chave. É preciso investir em uma comunicação preditiva, customizada e que seja capaz de se adaptar”.
Gisele Monteiro