Olá, leitores queridos.
Hoje falaremos sobre marca. Mas não de uma simples marca. Falaremos sobre a Marshall, a gigante do mundo musical fundada há mais de 40 anos por Jim Marshall, dos famosos e potentes amplificadores para guitarra e contrabaixo, que caracterizou timbres como o de Jimi Hendrix,Eric Clapton, Jimmy Page,Noel Gallagher, Dave Murray, Angus Young,Yngwie Malmsteen, Joe Satriani, Steve vai, Paul Kossoff, Johnny Ramone, Slash, entre outros. Todos nós já vimos (ou presenciamos ao vivo) em alguma oportunidade aquela parede de amplificadores com a assinatura da Marshall no palco do show de alguma banda de heavy metal.
A Marshal é uma daquelas marcas que, todos conhecem de algum lugar, muitos nem sabem de onde, e mesmo assim conseguem perceber a grandeza que ela tem. Pois a Marshal, que tem na música o seu DNA, está conseguindo levar o seu profissionalismo já consolidado no mundo dos músicos profissionais para os amantes e admiradores de produtos de qualidade, com conceito bem definido e que proporcionam marcante experiência de marca, tenham eles uma ligação com a música ou não. Falo por mim, inclusive.
Sempre que via as tais paredes amplificadas da Marshall em shows era inevitável perceber a sua força. Parecia que a marca estava ali apenas patrocinando ou impondo seu nome, mas não. Músicos e mais músicos sempre utilizavam os seus amplificadores e então pode-se ver que não era brincadeira. Mas tudo bem, era Marshall no palco e eu na platéia ou no sofá. Nunca tive guitarra, nem contrabaixo, nem violão. Mas aí a Marshall me aparece com um smartphone para quem, pelo menos, é amante da música. Já está próxima do cara aqui, que nunca pensou que um dia pudesse ter um produto dessa grande marca, que fosse útil para ele. E não é só isso, a Marshall outrora já tinha feito um sensacional fone de ouvido.
Isto é experiência. Isto é boa gestão de marca. Isto é perceber (e saber) que marcas são feitas para perpetuar e que nada mais no mundo importa. Quem um dia imaginaria que a Marshall lançaria um smartphone? E que, mesmo em pré-venda ele já seria sucesso? E é isso que temos que vender a quem nos encomenda um projeto. CIte casos, cite a Coca-Cola (que faz roupas), cite a Ferrari (que faz perfumes), cite o Iron Maiden (que faz cervejas) e cite a Apple (que já foi só “computer”, mas que agora é até televisão). Mostre que marcas bem planejadas CRIAM mercados. E deixam para trás a mera concorrência. Isso é inovação. Isso é ir além.
Falando do smartphone, agora. Ele se chama Marshall London e é praticamente um mini amplificador da marca, com textura imitando aquela “gradezinha” frontal e tudo. É todo preto com detalhes dourados, possui dois speakers frontais (como boas caixas de som) e DUAS saídas de fone de ouvido (sensacional, chorando aqui), para que você possa compartilhar o som com seus amigos. Na sua parte superior, há um botão específico para abrir aplicativos de músicas e o botão de volume é um scroll wheel. Aqui entra a mágica. O botão estilo scroll wheel é aquele rolinho dos antigos Wlakmans, Discmans e botões de volume dos aparelhos de som em geral. Isto deixa o controle de áudio mais sensível, nos coloca dentro da música e torna a experiência ainda mais rica. Porque controlar o volume em botão giratório é muito mais massa do que com botãozinho de clicar. O smartphone também traz apps musicais como um equalizador e um app de DJ e, quem adquirir na pré-venda (585 dólares) ganha um fone de ouvido Marshall Mode. E segundo a fabricante, o London tem uma placa de som específica para reproduzir áudio em alta fidelidade.
O Clube do Hardware apresenta o smartphone como sendo um Android 5.0 (“Lollipop”), com 145 gramas, 9,8 mm de espessura, tela LCD de 4,7 polegadas com tecnologia IPS e resolução de 720p, processador Qualcomm Snapdragon 410 de quatro núcleos de 1,2 GHz, 2 GiB de memória, 16 GiB de armazenamento (expansível através de cartão microSD), câmeras traseira de 8 MP e frontal de 2 MP, conectividade Wi-Fi IEEE 802.11b/g/n, Bluetooth 4.1, 3G e 4G LTE e bateria de 2.500 mAh. Sem dúvidas uma boa configuração. E o sistema Android permite essas experiências.
O smartphone é uma parceria com a Zound Industries, que já tinha feito relativo sucesso com os fones da Marshall.
Não estou aqui dizendo que o produto vai ser um sucesso, ou que devemos comprá-lo antes de qualquer coisa, e nem mesmo querendo impor verdades. Apenas quis mostrar que marcas grandes têm a responsabilidade de inovar e mostrar seu verdadeiro propósito para a sociedade. E na Marshall fica claro isto. Ela conseguiu mostrar que é sinônimo de música e agora apresenta-se mais próxima do grande público, sem segmentação e ficando disponível e pronta para quem quiser fazer uso da marca.
Fico por aqui, meus amigos. Volto nos próximos dias com mais assuntos sobre marcas.
Um abraço.
Referências:
https://www.marshallheadphones.com/
http://www.b9.com.br/59449/musica/marshall-criou-um-smartphone-voltado-para-ouvir-musica/
http://www.updateordie.com/2015/07/19/o-smartphone-da-marshall/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Marshall_Amplifiers
http://thenextweb.com/gadgets/2015/07/16/musical-phone/
http://www.zoundindustries.com/